Friday, June 06, 2008

A volta dos que não foram - Serviços Web parte 1

E não é que o hpG ainda existe? Acabei de abrir um backup de 1999 que continha trabalhos de alguns clientes que eu atendia na época. Não, não estavam em disquetes. Há um certo tempo poupei as próximas gerações de computadores do contato nada amigo com o velho pedaço de plástico de 3,5" recheado daquela nojenta mídia magnética.

Mas voltando ao caso, encontrei fragmentos de sites que eram hospedados no hpG, a versão brasileira do Geocities no século passado, com links e, também, minha cópia dos favoritos do browser que nem lembro qual era (possivelmente Netscape). O mais interessante é que o alguns desses links ainda estão ativos. Nem o que eu adicionei aos favoritos no ano passado ainda estão, mas links de uma década atrás ainda abrem.

Fiz uma analogia com a sujeira que a naves que viajam ao espaço deixam na atmosfera. Dizem que já dá pra contar várias histórias com o lixo que é encontrado. O mesmo pode ser feito com os arquivos hospedados no hpG. A gente colocava qualquer coisa lá. Era uma aventura montar um site, escolher o layout, compor o conteúdo e depois esquecer o que fez, já que a Internet ainda nem era tão presente no nosso dia-a-dia.

Fiquei surpreso ao descobrir que o hpG ainda está na ativa e, depois de tantas mudanças, ficou no iG mesmo. Se funciona direito eu já não sei, mas minha pergunta é: ainda vale a pena montar um site pessoal na era dos blogs e redes sociais?

www.hpg.com.br

Sunday, June 01, 2008

Eu não baixo séries

Parece coisa do século passado. Como alguém tão plugado como eu não baixa séries antes de sua exibição no canais da TV paga?

A resposta está longe de ser simples, apesar de parecer. Eu não sou e nunca fui fã de programas de TV. Menos ainda de séries. Desde a infância era assim. Tinha os desenhos que eu gostava mas sem a fixação pelo ineditismo. Fiquei sabendo recentemente que Manda-Chuva e Pica-Pau tinham periodicidade! Não sou da geração das "temporadas". Essa palavra nem era usada. Enfim, não sou viciado em TV mesmo.

Por outro lado, algumas séries me cativam ao ponto de desmarcar compromissos para assistí-las. Foi assim com Twin Peaks, Arquivo X e Millenium. Agora é com Lost e (fico pasmo de gostar) American Idol.

Mas como fugir da turma que baixa e quer contar? Eu não me importo de esperar pela exibição no Brasil. Minha ansiedade não é exacerbada. Quero ter o direito de assistir aos programas como foram agendados nos canais da minha TV. Uma vez por semana, em doses homeopáticas de prazer e expectativa.

E por que eu falei que não era tão simples assim? Eu não aplico isso ao que já passou pela TV. Ganhei um box de DVDs com a primeira (lá vem a palavra) temporada de A Sete Palmos depois que a série nem passava mais na HBO. Devorei os quatro primeiros anos em poucas semanas e partirei agora para o quinto e derradeiro.

Incoerência? Pode ser. Tem lógica pra mim. Os boxes de DVDs são cápsulas que podemos nos dar o direito a overdoses quando quisermos, sem o compromisso de faltar ao encontro semanal. Deixo pra eles a minha compulsividade e reservo ao que vai vir, no tempo e espaço da minha TV, a expectativa que tanto gosto de sentir.