Somos bem esquisitos, não? Manter um único estado de espírito durante o dia todo é raridade. A gente acorda de bom humor, passa por stress no trabalho, dá risada de caricatices alheias, chora na frente do espelho, comemora que chegou sexta-feira.
Naqueles momentos de reflexões evasivas estava pensando que um gato persa não tem esse problema. A única preocupação da vida é encontrar um dono decente. Depois é só alegria. Dormir o dia inteiro, bater perna à noite, fazer manha pra ganhar carinho... Por que tem que ser tão voluvel com a gente????
O grande problema é a "sociabilização", como diria uma amiga. O convívio com outras pessoas não é fácil de encarar. E isso altera nosso humor durante o dia. Você acha que um ermitão sofre com esses problemas? No começo deve aparecer uma deprê e tal mas logo passa e ele consegue encontrar uma forma de vida em seu universo.
Deve ser chato pra caramba, porém evita um monte de dores de cabeça...
Saturday, July 17, 2004
Monday, July 12, 2004
Se começar já é difícil, recomeçar um trabalho que ficou "congelado" por meses é pior. O problema é o conceito. OK, eu explico, já que ninguém é obrigado a entender o que passa desse lado da tela.
Música eletrônica move meu trabalho há décadas (sim, já estou quase completando a quarta). Sempre tive muito prazer em descobrir novos talentos, editar discos legais, indicar para os amigos quando a música é boa... Só que de uns tempos pra cá a oferta de produções próprias aumentou consideravelmente, fato causado pela facilidade de se fazer música no computador. Poucos loops, efeitinhos aqui e ali, uma boa batida e pronto. Tá parecendo pãozinho de padaria. Basta não errar a fórmula. Mas tem uma hora que a gente cansa de comer aquele pãozinho tradicional e começa a buscar outros sabores e chega a conclusão que tudo já foi feito. Até pão com shimeji eu já vi.
Outra opção é voltar para os refinados croissants ou brioches. São tradicionais, finos e não têm erro. Agradam. Com música eletrônica tá igual. O povo cansou de criar coisas novas e tasca um revival 80's como se a década do neón não tivesse acabado.
Retomando o assunto do primeiro parágrafo, minha missão é compilar CDs. Já mudei três vezes o "conceito" e mesmo assim nada me parece honesto. Será que estou me preocupando demais? Será que o público consegue diferenciar? Será que o bombardeamento de informações está matando o sendo crítico?
Dúvidas, dúvidas... O tempo passa e não posso ficar esperando mais. Vou confiar no meu expertise. Afinal, uma vez padeiro, sempre padeiro.
Música eletrônica move meu trabalho há décadas (sim, já estou quase completando a quarta). Sempre tive muito prazer em descobrir novos talentos, editar discos legais, indicar para os amigos quando a música é boa... Só que de uns tempos pra cá a oferta de produções próprias aumentou consideravelmente, fato causado pela facilidade de se fazer música no computador. Poucos loops, efeitinhos aqui e ali, uma boa batida e pronto. Tá parecendo pãozinho de padaria. Basta não errar a fórmula. Mas tem uma hora que a gente cansa de comer aquele pãozinho tradicional e começa a buscar outros sabores e chega a conclusão que tudo já foi feito. Até pão com shimeji eu já vi.
Outra opção é voltar para os refinados croissants ou brioches. São tradicionais, finos e não têm erro. Agradam. Com música eletrônica tá igual. O povo cansou de criar coisas novas e tasca um revival 80's como se a década do neón não tivesse acabado.
Retomando o assunto do primeiro parágrafo, minha missão é compilar CDs. Já mudei três vezes o "conceito" e mesmo assim nada me parece honesto. Será que estou me preocupando demais? Será que o público consegue diferenciar? Será que o bombardeamento de informações está matando o sendo crítico?
Dúvidas, dúvidas... O tempo passa e não posso ficar esperando mais. Vou confiar no meu expertise. Afinal, uma vez padeiro, sempre padeiro.
Subscribe to:
Posts (Atom)