Muitos me perguntam se não me irrita o fato de várias festas espelharem à Trash 80's, da programação sonora à estética visual. Eu digo que não. Realmente isso não me incomoda. O que me deixa "pistola" é quando usam o nome da festa em vão. Montam uma festa nos moldes da Trash no interior de São Paulo e usam frase notória como "diversão garantida", "preconceito não entra aqui", ou mesmo "o melhor da Trash 80's". Isso ilude as pessoas que vão. A Trash continua sendo uma festa de amigos, numa proporção bem elástica e que começa a sofrer um pouco com a popularização.
Lembro que uma amiga me disse que a festa não duraria "nem mais um semestre", visto que o ano era 2003 e estávamos na maioria dos veículos da mídia. Não aconteceu. Passamos, agora, por mais um onda de invasão televisiva e o fruto disso é uma curiosidade grande em torno do que acontece naquele cubo bem no centro de São Paulo. Vai passar de novo.
O que me incomoda muito é oportunismo. Pessoas próximas que procuram tirar lascas do pseudo-sucesso. Não tenho mais quinze anos, nem acredito totalmente na sinceridade das pessoas, mesmo assim não isenta o sentimento de repulsa que me dá toda vez que alguém se aproxima apenas por interesse.
Respeitar minha individualidade é regra básica. Os direitos de uso da marca é uma questão legal. Existem duas pessoas: eu e o DJ co-realizador. Quem quiser se aproximar tenha isso em mente.
No comments:
Post a Comment