Sem aquele chavão de que estou sem tempo para escrever. Assumo que o blog não é prioridade e pronto. Mas parece que algo ou alguém fica falando no meu ouvido que "isso não pode continuar assim", ou causa um certo incômodo, sensação de tarefa não cumprida, como aqueles dias que a gente cai na cama sem tomar banho, sabe?
Cá estou. De volta ao aconchego. Pra variar, metendo a boca em alguma coisa e hoje o escolhido são os serviços on-line gratuitos. Tudo o que é bom, dura pouco. Isso todo mundo já sabe. Quanto tempo dura uma caixa de trufas da Neuhauss em seu armário? Ok, da Ofner, então? Menos ainda já que é mais acessível eu sei. Essa nossa compulsão também se aplica a Internet.
Quando o saudoso Napster surgiu, eu ficava horas e horas conectado para conseguir baixar poucas músicas. Quando a coisa começou a ficar boa (digo, banda larga acessível), a RIAA cortou nosso barato. Foi assim com o Audiogalaxy e muitos outros. O Kazaa e Soulseek parecem persitir mas meu vício mudou para as comunidades on-line e nela ando sofrendo muito. Orkut e Fotolog são dois bons exemplos. O primeiro virou até mesmo garoto-propaganda de marca de absorvente no Brasil. É gratuíto e tem centenas de milhares de pessoas conectadas. Resultado: é lento. Haja saco para conectar, qualquer hora que seja. Mas se fosse pago adiantaria? Eu afirmo que não. Primeiro porque a Google, que investe no projeto, é contra cobrança mas anda falhando no suporte do serviço e, além disso, temos exemplos de serviços pagos que insistem em não funcionar como o nosso querido Fotolog.
A comunidade fotográfica que anda acabando com os blogs por aí, tá mal das pernas. A molecada que criou tá passando o chapeú pra ver se conseguem manter ativo o sistema. Eu sou pessimista: acho que vai pro caso. O único porém é que parece que nada surge para suprir esses vícios. Será que o negócio é voltar para os (já) datados blogs como este aqui?
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