And Justice For All...
Demorei pra assimilar o Justice. Já venho acompanhando o trabalho do rapaz há um bom tempo, mas pra mim era tudo muito ligado ao universo break/street dos anos 80. Já tinha visto muita gente fazer a tal "releitura" e nem prestei muita atenção.
Comprei o álbum. Deixei mofando um tempo até o hype dar uma baixada. Foi a melhor coisa que fiz, já que pude ouvir o álbum sem tanta influência externa (como se hoje em dia fosse possível).
Em "Cross", o álbum, dá pra notar que o som é moderno sem interpretações distorcidas para o adjetivo. As referências são tantas que dizer que pegou só carona no anos 80 é bobagem. Já deixei essa impressão que tinha. Tem fragmentos de Daft Punk e filmes trash italianos. Por falar em Itália, tem Italo Disco, bem kitsch. Aliás, tudo é bem kitsch. Modern kitschy.
Minha intenção não é fazer uma crítica do álbum, faixa a faixa, mas dizer que às vezes não vale acreditar no lema "don't believe the hype". O hype aqui tem fundamento.
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