Mais uma etapa rumo à 2005 sem aparelho ortodôntico. Parece bobo, mas pra mim é quase uma sina. Começa na minha pré-adolescência, época que caí na mão de um "dentista de família" que conseguiu estragar a minha dentição, com extrações equivocadas e metódos nada ortodoxos.
Trauma e medo se seguiram por anos. Tentantivas frustradas por outros tantos. Até o abandono total e a retomada graças às asas da maturidade que plainavam sobre mim.
Só que já sofreu uma limitação sabe o que é encerrar um ciclo desses. Ansiedade me consome, mas a longa espera construiu uma indumentária que protege de surtos.
Agora, fico aqui nesta cama esperando pelo dia que sorrir será tão simples como respirar.
Wednesday, December 01, 2004
Sunday, November 28, 2004
Olho para o lado de fora e vejo um dia cinza. Novembro sinaliza o final de mais um ano e as nuvens que rondam o ceú anunciam chuva. Hoje, um dia tão especial, vou encher minha alma de cores para constrastar com essa fração de tempo em forma de clima que insiste em manter o tédio para quem não se aventura.
Hoje eu quero ajudar. Hoje eu quero me ajudar. Ajudando. Sempre.
Quer puder colorir algumas horas comigo que venha para a Trash Benê. Este post é atemporal porque, mesmo que não consiga aparecer no Caravaggio hoje e dar sua contribuição para o Istituto Vida Nova, lembre-se que do lado de lá da janela sempre tem dias cinzas querendo cor.
Hoje eu quero ajudar. Hoje eu quero me ajudar. Ajudando. Sempre.
Quer puder colorir algumas horas comigo que venha para a Trash Benê. Este post é atemporal porque, mesmo que não consiga aparecer no Caravaggio hoje e dar sua contribuição para o Istituto Vida Nova, lembre-se que do lado de lá da janela sempre tem dias cinzas querendo cor.
Sunday, October 03, 2004
Sou um escravo do tempo e de suas horas que passam mais rápido do que consigo assimilar. Por essa insanidade compulsiva, passei a dormir menos já que ficar acordado traz a sensação que o tempo está sendo bem aproveitado. Tem algo mais precioso do que o tempo? Se ele não pára temos mais é que consumí-lo. Até o talo.
Wednesday, September 29, 2004
Sem aquele chavão de que estou sem tempo para escrever. Assumo que o blog não é prioridade e pronto. Mas parece que algo ou alguém fica falando no meu ouvido que "isso não pode continuar assim", ou causa um certo incômodo, sensação de tarefa não cumprida, como aqueles dias que a gente cai na cama sem tomar banho, sabe?
Cá estou. De volta ao aconchego. Pra variar, metendo a boca em alguma coisa e hoje o escolhido são os serviços on-line gratuitos. Tudo o que é bom, dura pouco. Isso todo mundo já sabe. Quanto tempo dura uma caixa de trufas da Neuhauss em seu armário? Ok, da Ofner, então? Menos ainda já que é mais acessível eu sei. Essa nossa compulsão também se aplica a Internet.
Quando o saudoso Napster surgiu, eu ficava horas e horas conectado para conseguir baixar poucas músicas. Quando a coisa começou a ficar boa (digo, banda larga acessível), a RIAA cortou nosso barato. Foi assim com o Audiogalaxy e muitos outros. O Kazaa e Soulseek parecem persitir mas meu vício mudou para as comunidades on-line e nela ando sofrendo muito. Orkut e Fotolog são dois bons exemplos. O primeiro virou até mesmo garoto-propaganda de marca de absorvente no Brasil. É gratuíto e tem centenas de milhares de pessoas conectadas. Resultado: é lento. Haja saco para conectar, qualquer hora que seja. Mas se fosse pago adiantaria? Eu afirmo que não. Primeiro porque a Google, que investe no projeto, é contra cobrança mas anda falhando no suporte do serviço e, além disso, temos exemplos de serviços pagos que insistem em não funcionar como o nosso querido Fotolog.
A comunidade fotográfica que anda acabando com os blogs por aí, tá mal das pernas. A molecada que criou tá passando o chapeú pra ver se conseguem manter ativo o sistema. Eu sou pessimista: acho que vai pro caso. O único porém é que parece que nada surge para suprir esses vícios. Será que o negócio é voltar para os (já) datados blogs como este aqui?
Cá estou. De volta ao aconchego. Pra variar, metendo a boca em alguma coisa e hoje o escolhido são os serviços on-line gratuitos. Tudo o que é bom, dura pouco. Isso todo mundo já sabe. Quanto tempo dura uma caixa de trufas da Neuhauss em seu armário? Ok, da Ofner, então? Menos ainda já que é mais acessível eu sei. Essa nossa compulsão também se aplica a Internet.
Quando o saudoso Napster surgiu, eu ficava horas e horas conectado para conseguir baixar poucas músicas. Quando a coisa começou a ficar boa (digo, banda larga acessível), a RIAA cortou nosso barato. Foi assim com o Audiogalaxy e muitos outros. O Kazaa e Soulseek parecem persitir mas meu vício mudou para as comunidades on-line e nela ando sofrendo muito. Orkut e Fotolog são dois bons exemplos. O primeiro virou até mesmo garoto-propaganda de marca de absorvente no Brasil. É gratuíto e tem centenas de milhares de pessoas conectadas. Resultado: é lento. Haja saco para conectar, qualquer hora que seja. Mas se fosse pago adiantaria? Eu afirmo que não. Primeiro porque a Google, que investe no projeto, é contra cobrança mas anda falhando no suporte do serviço e, além disso, temos exemplos de serviços pagos que insistem em não funcionar como o nosso querido Fotolog.
A comunidade fotográfica que anda acabando com os blogs por aí, tá mal das pernas. A molecada que criou tá passando o chapeú pra ver se conseguem manter ativo o sistema. Eu sou pessimista: acho que vai pro caso. O único porém é que parece que nada surge para suprir esses vícios. Será que o negócio é voltar para os (já) datados blogs como este aqui?
Thursday, August 19, 2004
Tenho que relatar isso... Não posso suportar mais essa agonia em colocar para fora o que sinto. Durante semanas, sem a ajuda de terapeuta algum, tentei em vão escrever algumas linhas sobre isso. Confidenciei à algumas pessoas próximas, aqui da "firma", com diz a Ligia Helena. Todos olharam com cara de surpresa, não acreditando no que ouviram, ainda mais proferido por mim. Meu passado não nega mas não agüento mais ouvir Kraftwerk! Chega! Desde 86 o quarteto alemão insiste nas mesmas músicas. Muda um arranjo, coloca umas batidinhas aqui e ali, porém a essência é a mesma. Vou além, é a mesma desde "Computer World".
Veio para po Brasil foi um verdadeiro acontecimento. Foi um sonho realizado. OK. Mas por que todo mundo tá falando do novo show da banda por aqui como se fosse Deus em forma de música?
Adoro o Kraftwerk, reconheço todo o valor que a entidade tem para o universo da música contemporânea. Pra mim está no mesmo nível dos Rolling Stones: não se tocam que já passou muito da hora de parar de enganar o povo com o passado requentando.
Vai lançar coisa nova? Quando? Sei.
Veio para po Brasil foi um verdadeiro acontecimento. Foi um sonho realizado. OK. Mas por que todo mundo tá falando do novo show da banda por aqui como se fosse Deus em forma de música?
Adoro o Kraftwerk, reconheço todo o valor que a entidade tem para o universo da música contemporânea. Pra mim está no mesmo nível dos Rolling Stones: não se tocam que já passou muito da hora de parar de enganar o povo com o passado requentando.
Vai lançar coisa nova? Quando? Sei.
Monday, August 09, 2004
Expressão
"Enunciação do pensamento por meio de gestos ou palavras escritas ou faladas".
Já ouviu aquela frase "falar é fácil..". Eu não acho não. Tenho uma enorme dificuldade para colocar minhas idéias de uma maneira clara e racional. Se envolver sentimentos, piorou.
Acha fácil dizer "te amo"? O mundo virtual colocou a utopia do hippies na lona. Agora todo mundo ama todo mundo na Net. Basta ver comentários nos flogs, por exemplo. Mas você consegue dizer facilmente "te amo", de uma maneira sincera e do fundo do coração? Será que é necessário falar? É tão importante assim? Expressar-se é pricípio básico da comunicação, porém gestos podem ser mais eficientese convicentes. Um abraço, um afago, um beijo gostoso, uma troca de fluidos de outro planeta... Agora, pra que falar???
Quem palavra substitui a sensanção de dois corpos em perfeita sintonia? Existe, claro, mas é dom para poucos. O toque diz mais do que muitas letras mal pronunciadas (ou escritas).
Pela campanha da boca fechada e o coração aberto! Sempre!
"Enunciação do pensamento por meio de gestos ou palavras escritas ou faladas".
Já ouviu aquela frase "falar é fácil..". Eu não acho não. Tenho uma enorme dificuldade para colocar minhas idéias de uma maneira clara e racional. Se envolver sentimentos, piorou.
Acha fácil dizer "te amo"? O mundo virtual colocou a utopia do hippies na lona. Agora todo mundo ama todo mundo na Net. Basta ver comentários nos flogs, por exemplo. Mas você consegue dizer facilmente "te amo", de uma maneira sincera e do fundo do coração? Será que é necessário falar? É tão importante assim? Expressar-se é pricípio básico da comunicação, porém gestos podem ser mais eficientese convicentes. Um abraço, um afago, um beijo gostoso, uma troca de fluidos de outro planeta... Agora, pra que falar???
Quem palavra substitui a sensanção de dois corpos em perfeita sintonia? Existe, claro, mas é dom para poucos. O toque diz mais do que muitas letras mal pronunciadas (ou escritas).
Pela campanha da boca fechada e o coração aberto! Sempre!
Exercício de paciência
1) começar a sentir-se mal freqüentemente;
2) tirar a carteirinha do plano se saúde da gaveta;
3) tomar remédio forte;
4) ir para outro médico porque o primeiro remédio era tão forte que afetou outras áreas do corpo;
5) começar dieta para novos exames;
6) Ficar de resguardo em casa esperando que o organismo se manifeste para poder concluir a primeira fase dos exames e iniciar a segunda (de um total de quatro);
7) controlar a ansiedade que todo trabalhador compulsivo como eu exala por todos os poros.
1) começar a sentir-se mal freqüentemente;
2) tirar a carteirinha do plano se saúde da gaveta;
3) tomar remédio forte;
4) ir para outro médico porque o primeiro remédio era tão forte que afetou outras áreas do corpo;
5) começar dieta para novos exames;
6) Ficar de resguardo em casa esperando que o organismo se manifeste para poder concluir a primeira fase dos exames e iniciar a segunda (de um total de quatro);
7) controlar a ansiedade que todo trabalhador compulsivo como eu exala por todos os poros.
Sunday, August 01, 2004
Muitos me perguntam se não me irrita o fato de várias festas espelharem à Trash 80's, da programação sonora à estética visual. Eu digo que não. Realmente isso não me incomoda. O que me deixa "pistola" é quando usam o nome da festa em vão. Montam uma festa nos moldes da Trash no interior de São Paulo e usam frase notória como "diversão garantida", "preconceito não entra aqui", ou mesmo "o melhor da Trash 80's". Isso ilude as pessoas que vão. A Trash continua sendo uma festa de amigos, numa proporção bem elástica e que começa a sofrer um pouco com a popularização.
Lembro que uma amiga me disse que a festa não duraria "nem mais um semestre", visto que o ano era 2003 e estávamos na maioria dos veículos da mídia. Não aconteceu. Passamos, agora, por mais um onda de invasão televisiva e o fruto disso é uma curiosidade grande em torno do que acontece naquele cubo bem no centro de São Paulo. Vai passar de novo.
O que me incomoda muito é oportunismo. Pessoas próximas que procuram tirar lascas do pseudo-sucesso. Não tenho mais quinze anos, nem acredito totalmente na sinceridade das pessoas, mesmo assim não isenta o sentimento de repulsa que me dá toda vez que alguém se aproxima apenas por interesse.
Respeitar minha individualidade é regra básica. Os direitos de uso da marca é uma questão legal. Existem duas pessoas: eu e o DJ co-realizador. Quem quiser se aproximar tenha isso em mente.
Lembro que uma amiga me disse que a festa não duraria "nem mais um semestre", visto que o ano era 2003 e estávamos na maioria dos veículos da mídia. Não aconteceu. Passamos, agora, por mais um onda de invasão televisiva e o fruto disso é uma curiosidade grande em torno do que acontece naquele cubo bem no centro de São Paulo. Vai passar de novo.
O que me incomoda muito é oportunismo. Pessoas próximas que procuram tirar lascas do pseudo-sucesso. Não tenho mais quinze anos, nem acredito totalmente na sinceridade das pessoas, mesmo assim não isenta o sentimento de repulsa que me dá toda vez que alguém se aproxima apenas por interesse.
Respeitar minha individualidade é regra básica. Os direitos de uso da marca é uma questão legal. Existem duas pessoas: eu e o DJ co-realizador. Quem quiser se aproximar tenha isso em mente.
"Conformar-se é uma atitude covarde!" Sempre me disseram isso, porém ando discordando ultimamente. Passei a dividir o meu dia-a-dia entre essencial e corriqueiro. Para coisas que não darei continuidade, acabo optando pela conformidade. Exemplos:
1) Lentidão do Orkut - a ferramenta é fantástica mas a invasão de nós brasileiros de uma forma desenfreada fez o sistema parar...ou quase. Conformo-me porque o sistema não é pago, consigo usá-lo ainda e isso é uma regra com qualquer comunidade on-line gratuita;
2) Pipoca no cinema - durante anos me irritei com o simples fato de ver alguém entrando com um saco de pipoca na sala, principalmente se o filme não era um campeão de bilheteria. Cansei, não tem jeito mesmo e o melhor é ir à sessão da tarde ou alugar um DVD;
3) Políticos em geral - sempre fui PT, adorava o partido, ajudei a eleger a Marta e o Lula. Aqui em São Paulo as coisas não estão ruins mas bem abaixo do esperado e lá em Brasília a coisa não deslancha. Parei de idealizar e acreditar em política. Congelei minhas esperanças.
1) Lentidão do Orkut - a ferramenta é fantástica mas a invasão de nós brasileiros de uma forma desenfreada fez o sistema parar...ou quase. Conformo-me porque o sistema não é pago, consigo usá-lo ainda e isso é uma regra com qualquer comunidade on-line gratuita;
2) Pipoca no cinema - durante anos me irritei com o simples fato de ver alguém entrando com um saco de pipoca na sala, principalmente se o filme não era um campeão de bilheteria. Cansei, não tem jeito mesmo e o melhor é ir à sessão da tarde ou alugar um DVD;
3) Políticos em geral - sempre fui PT, adorava o partido, ajudei a eleger a Marta e o Lula. Aqui em São Paulo as coisas não estão ruins mas bem abaixo do esperado e lá em Brasília a coisa não deslancha. Parei de idealizar e acreditar em política. Congelei minhas esperanças.
Saturday, July 17, 2004
Somos bem esquisitos, não? Manter um único estado de espírito durante o dia todo é raridade. A gente acorda de bom humor, passa por stress no trabalho, dá risada de caricatices alheias, chora na frente do espelho, comemora que chegou sexta-feira.
Naqueles momentos de reflexões evasivas estava pensando que um gato persa não tem esse problema. A única preocupação da vida é encontrar um dono decente. Depois é só alegria. Dormir o dia inteiro, bater perna à noite, fazer manha pra ganhar carinho... Por que tem que ser tão voluvel com a gente????
O grande problema é a "sociabilização", como diria uma amiga. O convívio com outras pessoas não é fácil de encarar. E isso altera nosso humor durante o dia. Você acha que um ermitão sofre com esses problemas? No começo deve aparecer uma deprê e tal mas logo passa e ele consegue encontrar uma forma de vida em seu universo.
Deve ser chato pra caramba, porém evita um monte de dores de cabeça...
Naqueles momentos de reflexões evasivas estava pensando que um gato persa não tem esse problema. A única preocupação da vida é encontrar um dono decente. Depois é só alegria. Dormir o dia inteiro, bater perna à noite, fazer manha pra ganhar carinho... Por que tem que ser tão voluvel com a gente????
O grande problema é a "sociabilização", como diria uma amiga. O convívio com outras pessoas não é fácil de encarar. E isso altera nosso humor durante o dia. Você acha que um ermitão sofre com esses problemas? No começo deve aparecer uma deprê e tal mas logo passa e ele consegue encontrar uma forma de vida em seu universo.
Deve ser chato pra caramba, porém evita um monte de dores de cabeça...
Monday, July 12, 2004
Se começar já é difícil, recomeçar um trabalho que ficou "congelado" por meses é pior. O problema é o conceito. OK, eu explico, já que ninguém é obrigado a entender o que passa desse lado da tela.
Música eletrônica move meu trabalho há décadas (sim, já estou quase completando a quarta). Sempre tive muito prazer em descobrir novos talentos, editar discos legais, indicar para os amigos quando a música é boa... Só que de uns tempos pra cá a oferta de produções próprias aumentou consideravelmente, fato causado pela facilidade de se fazer música no computador. Poucos loops, efeitinhos aqui e ali, uma boa batida e pronto. Tá parecendo pãozinho de padaria. Basta não errar a fórmula. Mas tem uma hora que a gente cansa de comer aquele pãozinho tradicional e começa a buscar outros sabores e chega a conclusão que tudo já foi feito. Até pão com shimeji eu já vi.
Outra opção é voltar para os refinados croissants ou brioches. São tradicionais, finos e não têm erro. Agradam. Com música eletrônica tá igual. O povo cansou de criar coisas novas e tasca um revival 80's como se a década do neón não tivesse acabado.
Retomando o assunto do primeiro parágrafo, minha missão é compilar CDs. Já mudei três vezes o "conceito" e mesmo assim nada me parece honesto. Será que estou me preocupando demais? Será que o público consegue diferenciar? Será que o bombardeamento de informações está matando o sendo crítico?
Dúvidas, dúvidas... O tempo passa e não posso ficar esperando mais. Vou confiar no meu expertise. Afinal, uma vez padeiro, sempre padeiro.
Música eletrônica move meu trabalho há décadas (sim, já estou quase completando a quarta). Sempre tive muito prazer em descobrir novos talentos, editar discos legais, indicar para os amigos quando a música é boa... Só que de uns tempos pra cá a oferta de produções próprias aumentou consideravelmente, fato causado pela facilidade de se fazer música no computador. Poucos loops, efeitinhos aqui e ali, uma boa batida e pronto. Tá parecendo pãozinho de padaria. Basta não errar a fórmula. Mas tem uma hora que a gente cansa de comer aquele pãozinho tradicional e começa a buscar outros sabores e chega a conclusão que tudo já foi feito. Até pão com shimeji eu já vi.
Outra opção é voltar para os refinados croissants ou brioches. São tradicionais, finos e não têm erro. Agradam. Com música eletrônica tá igual. O povo cansou de criar coisas novas e tasca um revival 80's como se a década do neón não tivesse acabado.
Retomando o assunto do primeiro parágrafo, minha missão é compilar CDs. Já mudei três vezes o "conceito" e mesmo assim nada me parece honesto. Será que estou me preocupando demais? Será que o público consegue diferenciar? Será que o bombardeamento de informações está matando o sendo crítico?
Dúvidas, dúvidas... O tempo passa e não posso ficar esperando mais. Vou confiar no meu expertise. Afinal, uma vez padeiro, sempre padeiro.
Tuesday, July 06, 2004
Só ficando em casa para perceber quão medíocre a TV aberta é... mas não deixa de ser divertida. Parece que tudo no Brasil é ambígüo. Já começa com o constante choque cultural e econômico que distancia cada vez mais as camadas sociais. Fico pensando que a TV tá ruim mas diverte muito pelo simples fato que as pessoas não precisam pensar muito. Isso é um clichê sociológico, claro, porém o engraçado é que agora a diversão da classe pseudo-intelectualizada é ironizar programas bem populares, tornando-os até mesmo cult.
Não assino TV a cabo por opção, já que não tenho tempo e saco pra programação televisiva. Quando estou no ócio total acabo ligando o aparelho do quarto (moderno) com uma horrorosa antena (antiga) e que não pega bem nada. Por acidente, sintonizei um canal de Sobral (talvez um falha no satélite, sei lá). Tinha um tal de Enio Carlos que escolhia a "Cinderela do Nordeste", a qual tinha o direito a prêmios como rações para animais e, o mais valioso, um carrinho de cachorro-quente. Fiquei preso aquilo por meia-hora! Não acreditava no que estava vendo! Me divertiu. Talvez com um olhar preconceituoso e de uma certa superioridade tipicamente urbana. Agora imagina para quem participa e acompanha o programa? Que não se preocupa com a estética e apenas quer não pensar muito, já que a vida anda cada dia mais complicada?
Não adianta se jogar pela janela. O Brasil é a terra das diferenças crônicas mas com um acalentador senso de diversão plural. Para que pensar tanto?
Não assino TV a cabo por opção, já que não tenho tempo e saco pra programação televisiva. Quando estou no ócio total acabo ligando o aparelho do quarto (moderno) com uma horrorosa antena (antiga) e que não pega bem nada. Por acidente, sintonizei um canal de Sobral (talvez um falha no satélite, sei lá). Tinha um tal de Enio Carlos que escolhia a "Cinderela do Nordeste", a qual tinha o direito a prêmios como rações para animais e, o mais valioso, um carrinho de cachorro-quente. Fiquei preso aquilo por meia-hora! Não acreditava no que estava vendo! Me divertiu. Talvez com um olhar preconceituoso e de uma certa superioridade tipicamente urbana. Agora imagina para quem participa e acompanha o programa? Que não se preocupa com a estética e apenas quer não pensar muito, já que a vida anda cada dia mais complicada?
Não adianta se jogar pela janela. O Brasil é a terra das diferenças crônicas mas com um acalentador senso de diversão plural. Para que pensar tanto?
Monday, July 05, 2004
Cama de novo. Mais um dia. E outro à espera. Resultado de anos de um ritmo louco que adoto para ganhar meu sustento. Sabe quando você acha que ainda vai dar? Mesmo com febre, depois de uma semana pesada de trabalho, uma gripe que assombra e cérebro a pleno vapor criativo é insanidade jogar-se numa maratona noturna de música alta, fumaça e aeróbica descontrol. Mas foi isso que fiz e agora estou aqui. Cama de novo.
Porém essa parada forçada me faz refletir bastante sobre tudo que está a minha volta. As pessoas queridas, saudades de outrora, o trabalho, o simples ato de viver, entre tantas outras que faz-me rogar por dias enfermos. Longe de ser masoquista mas é a única forma de parar para refletir um pouco.
Há questão de poucas semanas estava em férias, as melhores de toda minha vida. Dias maravilhosos e lugares encantadores. Não tinha tempo para pensar em nada. Queria minha mente livre, reformatada e com um upgrade considerável. Quando voltei, caí direto na rotina prazeirosa/exaustiva que vivo e somente quando novamente caí, dessa vez na cama, percebi que esses intervalos, mesmo que forçados, são necessários.
Então, plim-plim!
Porém essa parada forçada me faz refletir bastante sobre tudo que está a minha volta. As pessoas queridas, saudades de outrora, o trabalho, o simples ato de viver, entre tantas outras que faz-me rogar por dias enfermos. Longe de ser masoquista mas é a única forma de parar para refletir um pouco.
Há questão de poucas semanas estava em férias, as melhores de toda minha vida. Dias maravilhosos e lugares encantadores. Não tinha tempo para pensar em nada. Queria minha mente livre, reformatada e com um upgrade considerável. Quando voltei, caí direto na rotina prazeirosa/exaustiva que vivo e somente quando novamente caí, dessa vez na cama, percebi que esses intervalos, mesmo que forçados, são necessários.
Então, plim-plim!
Friday, July 02, 2004
Ontem à tarde em casa, depois de uma noite difícil devido a um resfriado (ou seria gripe?) que não me deixa resolvi investigar um pouco meus profiles na Net. Achei coisas que até Deus duvida que fiz em momentos de total desespero até os meus queridos blogs que estavam congelados. Pobrezinhos. Resolvi reativar este aqui.
Adoro o Fotolog (http://www.fotolog.net/eneasneto) e o Orkut mas só aqui encontro o ambiente perfeito para colocar idéias e pensamento que estão desassociados de uma comunidade instantânea. Blog não é mais vedete, que acessa tem que ter uma identificação pessoal ou adorar a forma que uma pessoa escreve.
Não visito muitos blogs, aliás, ultimamente não faço mais nada exceto o que esteja ao alcance do mouse na área de trabalho do meu computador.
Adoro o Fotolog (http://www.fotolog.net/eneasneto) e o Orkut mas só aqui encontro o ambiente perfeito para colocar idéias e pensamento que estão desassociados de uma comunidade instantânea. Blog não é mais vedete, que acessa tem que ter uma identificação pessoal ou adorar a forma que uma pessoa escreve.
Não visito muitos blogs, aliás, ultimamente não faço mais nada exceto o que esteja ao alcance do mouse na área de trabalho do meu computador.
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